sexta-feira, 18 de julho de 2014

ilha poveglia


situada na itália, ilha poveglia possui uma história que começou na era romana, quando era usada para isolar as vítimas de pragas do resto da população. mais tarde, quando a peste negra se espalhou pela europa, a ilha voltou a ter o mesmo propósito. os mortos eram empilhados em buracos enormes e depois ou eram queimados, ou eram enterrados, para evitar a propagação da doença. quando a peste negra começou a atacar a população com mais força, qualquer pessoa que tivesse o mínimo de sintomas, já era enviada para a ilha poveglia. estima-se que mais de 160000 corpos foram queimados/enterrados na ilha e havia de tudo: homens, mulheres, crianças, idosos...

actualmente, a ilha possui um aspecto grotesco e apodrecido: o solo combinado com os restos carbonizados dos cadáveres formou uma densa camada de cinzas pegajosas. no entanto, parece que as videiras locais crescem bem por lá. encontra-se desbaitada e o turismo lá é estritamente proibido. alguns médiuns que visitaram a ilha clandestinamente, saíram de lá assustados com o que sentiram. uns outros visitantes afirmaram que a atmosfera era horrenda e insuportável.


no início dos anos 20, foi construído na ilha, um hospital psiquiátrico, junto de uma torre com um sino no topo. eis que os pacientes começaram a queixar-se, afirmando que viam os fantasmas dos mortos e que ficavam acordados toda a noite, ouvindo vozes a pedir ajuda e gritos. visto que os pacientes eram considerados malucos pelos médicos, estes não lhes ligavam. mais tarde, um doutor começou a fazer experiências com os pacientes, com a tentativa de achar uma cura para a loucura dos mesmos. exercia lobotomias neles, com instrumentos como berbequins ou martelos. estes pacientes e até mesmo os que não estavam aos cuidados desse doutor eram levados para o topo da torre, onde eram torturados.

conta-se que, depois de cometer aqueles actos desumanos contra os pacientes, o doutor começou a ser atormentado pelos espíritos dos mortos pela peste negra. diz-se que estes levaram o médico até ao cimo da torre, onde ele se atirou de lá. porém, ele não morreu, mas uma enfermeira, que testemunhou o acontecimento, afirmou ter visto uma névoa sombria que encobriu o homem e o sufocou até à sua morte. segundo os boatos contados, o médico foi emparedado no cimo da torre e durante a noite é possível ouvir os seus gritos e o som da sua queda. com isto, o hospital foi encerrado.


durante algum tempo, o governo italiano foi proprietário da ilha, que mais tarde foi vendida. o comprador abandonou-a nos anos 60 e foi a última pessoa que lá viveu. recentemente, uma família foi viver para lá, mas saiu logo da ilha, na primeira noite. recusaram-se a falar do que lá aconteceu, mas sabe-se que a filha do casal levou 14 pontos no seu rosto, que fora cortado, inexplicavelmente.

adaptado de: creepypastabrasil

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