quarta-feira, 23 de julho de 2014

a noiva cadáver de carl von cosel

carl von cosel foi um radiologista que trabalhou num hospital nos estados unidos, onde conheceu a sua amada, elena hoyos, com que viveu até a sua morte. elena faleceu devido a tuberculose, três meses após ter iniciado o seu tratamento, com apenas 22 anos, a 25 de outubro de 1931. a perda de elena mudou radicalmente a mentalidade de carl, como vocês devem imaginar. sentia-se frustrado por não ter tido possiblidades de salvar a sua esposa da doença que a tinha afectado.

carl convenceu a família de elena a construir um mausoléu para depositar o cadáver. ele começou a visitar o mausoléu todas as noites, até que um dia decidiu levar o corpo da jovem para a sua casa. durante os 7 anos seguintes, carl fez de tudo para manter a sua amada próxima dele, mesmo estando morta. ele amarrou os ossos dela com cordas de piano, encheu os seus órgãos com panos empapados num líquido embalsamador e em canela chinesa. a pele desidratada foi fortalecida com cera e bocados de tecidos de seda, criando uma espécie de máscara com a forma do seu rosto, que lhe serviu para os moldes nas manutenções. no tratamento da pele, carl fazia uso de loções, poções caseiras e até electroterapia. substituiu os olhos podres por uns de vidro e fez uma peruca composta por cabelos que elena tinha perdido.



vestiu-a com um vestido de casamento, um véu de rendas brancas, colocou-lhe tiaras e alianças e perfumou-a com azeites. para além disso, carl também abriu um buraco na região anal, que simulasse uma vagina, para poder satisfazer-se sexualmente.

quando o caso da noiva cadáver (assunto que gerou compaixão/horror pela população local) foi descoberta, carl von cosel foi preso. no entanto, dois admiradores seus pagaram uma fiança de 1000 doláres para que carl fosse libertado, de modo a que pudesse responder ao seu processo livremente. o cemitério para onde elena foi levada tornou-se num local turístico, onde mais de 6000 pessoas o visitaram.
várias pessoas ficaram sensibilizadas pelo que carl fez, afirmando que ele cometeu um acto demasiadamente romântico. os seus admiradores deram-lhe presentes, apoio e serviços gratuitos com prostitutas cubanas.
o amor entre carl e elena continuou mesmo após a morte desta, até ao dia 3 de julho de 1952, quando carl foi encontrado morto, abraçado a uma efígie de cera da sua mulher.

elena hoyos

carl von cosel

adaptado de: assombrado

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