a história remonta aos tempos onde ela ainda andava na universidade, mais propriamente na época do verão. o que me contou passou-se durante a noite, após ter passado algum tempo a estudar. quando acordou a meio do sono, levantou o braço e apalpou com a mão uma coisa parecida com uma cortina ou um véu. o material era palpável, mas ela não viu nada à sua frente. pensou que estava a alucinar, porém, repetiu o processo várias vezes e disse que continuou a sentir o suposto véu sem ver nada à frente. entretanto, assustou-se e fugiu do quarto onde se encontrava, onde o meu tio a agarrou enquanto ela corria desesperada pela casa.
será que era mesmo uma alucinação?
talvez não.
naquela casa, tinha morrido a minha bisavó, uns meses antes do tal acontecimento. inclusive o meu avô afirmou já ter ouvido passos e sons de garras a esgravatar o chão de rocha, causando um ruído característico.
uma possível explicação para o acontecimento:
antes dessa época, a minha família morava em angola, onde todas as estações do ano são quentes, sendo o verão a mais "infernal" de todas elas. talvez a minha mãe tivesse abrido as janelas para o ar fresco entrar no quarto e arrefecer a temperatura ambiente. com o ar fresco, vem sempre um pouco de vento que fez as cortinas movimentarem (isto é, se haviam cortinas no quarto, estou a fazer uma suposição). pode ter havido uma coincidência no acontecimento, onde, possivelmente, sempre que a minha mãe apalpava a suposta cortina, esta estava a ser movida pelo vento e de seguida, ter voltado para perto da janela, fazendo este processo:
embora seja uma teoria, não estava lá ninguém que a pudesse comprovar, com olhos de ver. terá sido mesmo um espírito a vaguear pela casa, ou terão sido os simples movimentos da cortina?
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