na postagem de hoje, vou falar sobre um costume mortuário praticado, na província de morobe em papua nova-guiné, na oceânia, por uma tribo chamada de kuku-kuku. é conhecida pelas suas práticas violentas entre os habitantes da província.
kuku-kuku, também conhecidos como angu, possuem hábitos diferentes das outras pessoas pelo mundo fora. enquanto é costume enterrar uma pessoa quando esta morre, os kuku-kuku defumam os cadáveres. é costume atar os cadáveres em varas de bambu para depois serem queimados, de modo a que a conservação dos corpos ocorra mais rapidamente. eles também arrancam os órgãos internos dos mortos, para que não entrem em decomposição, onde lhes cortam o ventre ou os tiram directamente do ânus. depois desse estranho ritual, os corpos abertos e perfurados pelas varas são deixados à entrada das grutas que servem de habitação para os membros dessa tribo. os cadáveres mumificados são depois usados para as tradições características desse povo, como por exemplo, para lhes pedirem proteção e ajuda.
para conservar melhor os corpos, estes são cobertos com resina para atenuar o mau cheiro causado pela podridão e que os insectos e bactérias se aglomerem no cadáver. existe também uma planta usada pela tribo, conhecida como kaumaka que é usada para de juntar com o corpo morto, quando ambos são queimados ao mesmo tempo. a planta tem a mesma finalidade que a cola, usada para fechar as fracturas do corpo.
estes rituais têm causado alguma polémica, devido à maneira de como são realizados e o governo de papua proibiu-os por questões de higiene. os kuku-kuku agora têm costume funerários semelhantes aos que são realizados no resto do mundo. para além de defumar os cadáveres, o canibalismo ou a pancadaria para com as outras pessoas são hábitos comuns na tribo kuku-kuku.
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