segunda-feira, 23 de junho de 2014

o paladino do espaço tempo



na postagem de hoje, vou falar sobre uma série de relatos contados por japoneses que contam encontros com um homem velho que possivelmente surgiu de outra dimensão. encontrei este artigo no assombrado.com.br.

de acordo com as teorias da física mais recentes, julga-se que pode haver mais de uma dezena de dimensões diferentes. no japão, existem civis que afirmam se terem encontrado com um estranho homem de meia idade que vem de outra dimensão. ou então, algumas dessas pessoas entram numa dimensão desconhecida sem saberem e encontram-se com esse senhor, como se ele lhes fosse dar as boas vindas. vou mostrar-vos 3 relatos de japoneses que se encontraram com esse homem. o site assombrado.com.br já tinha os textos traduzidos, no entanto, vou adaptar os termos e expressões ao português de portugal:

"Eu tive uma estranha experiência há mais ou menos uns 2 meses atrás. Acordei as 10 horas da manhã...
O horário de estudos na universidade começa as 9:30 no entanto, tenho o hábito de chegar um pouco atrasado, assim que não tive pressa. A propósito, minha casa está a apenas 3 minutos da escola.
Comi o que havia sobrado do jantar como pequeno-almoço, arrumei as coisas com muita preguiça e acabei por chegar finalmente as 10:25 no colégio (Vi as horas no telemóvel).

Na universidade, não havia ninguém. Absolutamente zero de pessoas. Cheguei a pensar naquele momento, que todos eram muito certinhos por já estarem nas suas devidas salas a estudar. Dirigi-me à sala de aula e quando lá cheguei, percebi que estava vazia. Pensei que me tinha equivocado, mas chequei no papel que dizia que iria haver classe e a sala estava correta.

Estranhando, decidi sair do local quando meu telemóvel tocou. A partir daqui a coisa ficou bem estranha...
O ecrã do telemóvel mostrou a palavra ''NOBODY'' em Inglês, no qual não deveria aparecer num aparelho Japonês, não é? Não sei porquê, atendi a chamada...

E no momento que eu disse:

- Alô...

Ouvi uma voz de um velho a gritar:

-O que tu faz aqui?!!

- Quem é o senhor? Perguntei.

- Isso não importa!! Como foi que tu entrou aqui?! Respondeu a misteriosa voz.

- Perdão mas, o que o senhor está a dizer?

- Saia e dê uma olhada aqui fora! Ele disse-me aos gritos.

- Pare de passar trotes por telefone!! Desliguei o telemóvel.

Mas, ao sentir um pouco de curiosidade, decidi ir até à sala de aula que dava para o pátio da universidade e bem no centro, vi um senhor a segurar um telemóvel. Ao ver aquele velho, percebi que ele elevou o olhar em minha direção e eu senti uma tremenda sensação de perigo.

Aquele estranho senhor meteu a mão no bolso e nesse momento, eu senti uma sensação ainda maior de terror e fui-me embora a correr, atravessando a sala de aula.

Nesse instante, fui atacado por uma estranha sensação do meu corpo estar sendo esticado e surpreso, acordei de um sobressalto em meu quarto. Eram exatas 8:00 da manhã.

Embora tenha pensado que havia tido apenas um sonho estranho, notei que havia algo errado enquanto me preparava para ir à escola. A comida que havia sobrado do dia anterior não estava na geleira e os pratos vazios estavam na pia da cozinha...

Até hoje eu penso... Aquele velho que eu vi, não seria o paladino do espaço-tempo?"

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"Existem alguns relatos sobre dobras de espaço-tempo e vislumbres de mundos paralelos em publicações e devo dizer que eu também vivenciei uma experiência do gênero...Aliás, ainda estou a vivenciar...

Aconteceu há 2 anos atrás, no dia 28 de julho de uma segunda-feira melancólica na província de Osaka.
Eu não podia tirar as férias de verão, assim que não podia voltar para a minha terra natal e isso deixava-me nervoso naquela manhã em que me dirigia ao trabalho.

Algo muito estranho aconteceu ao longo do caminho entre a estação de Kongou em Sayama e a estação Tengachaya.

Enquanto eu estava concentrado a jogar no telemóvel, aconteceu algo estranho...

Talvez pelo estado de concentração em que eu me encontrava, percebi que no comboio reinava um misterioso silêncio, que normalmente deveria estar barulhento com as pessoas a acotovelarem-se, mas havia apenas o vazio. Eu estava só naquele vagão.

Naquele horário de pico, na linha Nankai, era algo impossível de acontecer. Quando notei isso, o comboio parou e as portas abriram-se. Sem dúvida era uma estação, mas não consegui entender o seu nome, ou melhor, não conseguia ler o que estava escrito na placa onde estava o nome da estação. Eram caracteres Japoneses que eu tinha certeza que sabia, mas não conseguia lembrar o modo de ler, eram letras daquelas que a gente guarda na memória mas em seguida esquece e não consegue lembrar mais... Afligi-me por um longo momento e decidi ir em direção à saída da estação.

Ao sair, deparei-me com uma dessas cidadezinhas comuns com suas ruelas, bem típicas de Osaka, mas era uma cidade que eu não conhecia. Enquanto pensava no lugar, tratei de tentar ligar para a minha empresa para avisar de um possível atraso, mas o telemóvel estava fora de área. O comboio continuava parado, notei que não falavam nada pelos altifalantes e de que não havia nenhum funcionário na estação e em frente dela, não havia nenhum telefone público.

Como havia um tipo de restaurante logo em frente, pensei em pedir para usar o telefone, mas o lugar também estava vazio...

Nesse momento lembrei do enredo de "Mundo dos espelhos de Doraemon - o filme". (Doraemon = Desenho animado muito popular no Japão).

Enfim, eu voltei para a estação e passei pela roleta (pois não estava a funcionar) e ao chegar na plataforma de embarque do comboio, que continuava imóvel, notei que havia uma pessoa.

Eu queria poder descrevê-lo melhor, mas basicamente, parecia ser um senhor de meia idade que estava a vestir um grosso sobretudo com ares de cavalheiro. Ao pensar em falar com ele, o homem adiantou-se e começou a falar comigo.

Restritamente dizendo, aquele senhor não mexia os lábios, e parecia que o som da sua voz, não saía da boca dele, mas sim ao pé do meu ouvido.

O homem disse:

- Não posso te devolver ao teu mundo...Assim que fique por aqui ao invés de voltar...

Eu pensei: "Mas que p....?!"

Quando de repente, eu senti um baque, como se bombinhas de festas tivessem estourado na minha cara.
Eu fechei os olhos em uma reação instintiva e quando abri, estava no meu serviço. Estava em pleno trabalho.

O relógio marcava 9:02 e parecia que eu não me tinha atrasado. Normalmente, eu chegava na empresa em cima da hora, mas naquele momento, eu nem estava ofegante...

Atualmente, em absolutamente tudo, eu sinto um certo desconforto, mas me encontro feliz e em paz. Porém, o mundo de lá em que eu estava antes, é diferente... Deste mundo de cá, em que eu vivo agora..."

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"É natural que os adultos digam "foi apenas um sonho", já que essa é a reação mais natural diante um caso estranho que uma criança relate...

Mesmo assim, as imagens que tenho na memória são muito sólidas e dentro dessas lembranças, eu tenho uma que é inaceitável...

Há algum tempo atrás, eu fui obrigado a viver com alguns parentes na cidade de Kadoma em Osaka, por conta do trabalho dos meus pais. Estávamos em meados da década de 1970 e a sanita da casa era daquelas terríveis de fossa que ainda existem no Japão.

Podia ver-se pelo buraco abaixo do vaso sanitário, bem...Vocês já devem imaginar...Eu lembro que como qualquer criança, eu tinha medo e nojo extremos daquele local fedorento.

Certo dia, eu estava a brincar lá fora e voltei para dentro de casa indo direto para a casa-de-banho.

Devo lembrar que tudo aconteceu à plena luz do dia, não foi de madrugada ao acordar de um sonho, ou logo ao despertar de manhã...Quero deixar claro que passei por essa experiência sem aquela história de estar meio acordado, meio adormecido.

Abri a porta de madeira que rangeu com aquele som estridente e entrei na casa-de-banho. Eu lembro-me que a sanita estava fechada com uma tampa de plástico. Quando tirei a tampa do lugar, eu notei algo estranho. O seu interior estava estranhamente iluminado. Eu olhei para dentro e fiquei surpreso com o que vi. No fundo do buraco, a uns 2 metros, eu enxerguei o chão...

Compreendem? Normalmente, só se enxerga porcarias nesses buracos que deveriam estar escuros, no entanto, estava iluminado como o dia e lá no fundo, o que havia era um chão não asfaltado, com pequenas pedras.
Eu fiquei muito surpreso e intrigado. Naquela mente de criança, eu até fiquei na dúvida se poderia usar a sanita para...Bem...Vocês sabem...

Por um tempo eu fiquei de boca aberta, a olhar para aquele outro mundo no fundo da privada. Quando de repente, o vulto de uma pessoa passou naquele chão. Antes de pensar em qualquer coisa, o vulto voltou a passar de volta, como se tivesse percebido que eu estava a olhar. Era um senhor de meia idade de uns 50 ou 60 anos, com alguns fios brancos nos cabelos. Ainda hoje eu me lembro com total clareza do aspecto daquele senhor.

Ele usava um boné antigo, uma toalha suja em volta do pescoço e tinha o rosto bronzeado do sol. O homem ergueu o olhar e os nossos olhos se encontraram, e assim ficamos por alguns instantes, foi quando ele começou a gritar: "Miúdo! Olhar para aí pode ser perigoso!"

Eu saí a correr da casa-de-banho, sem olhar para trás. Naquela altura, o casal de parentes com que eu estava a viver, trabalhavam numa casa de massas ali perto e eu corri para lá desesperado.

Agarrei a saia da minha tia para tentar contar a situação:

- Tia! Um senhor que eu não conheço, gritou comigo a dizer que é perigoso!

- É mesmo? Disse a minha tia. - Não se deve fazer coisas perigosas.

- Não tia! Aconteceu na casa-de-banho!

Mas a tristeza de ser criança é não poder expressar em palavras uma situação como aquela, assim que o caso foi deixado de lado.

Após isso, eu ainda morei por 6 meses naquela casa e na minha mente de criança, eu resolvi que aquilo não era um fantasma ou uma entidade e sim uma pessoa de verdade, portanto, eu não deveria sentir medo, tanto que continuei usando o banheiro normalmente.

O medo veio 10 anos depois, quando cresci e tive consciência da experiência que vivi...

Mas afinal de contas, quem era aquele senhor e que mundo era aquele sob o banheiro?"

e quanto a ti, já tiveste alguma experiência semelhante a estas aqui relatadas?

3 comentários:

  1. Preciso de te falar sobre uma coisa de estranho me tem acontecido :s Podes ajudar-me?

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    1. claro que sim jessie. manda por email. mas é algo de grave, estás bem?

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