sexta-feira, 11 de abril de 2014

creepypastas: o que são?


na postagem de hoje vou introduzir um novo tema o blog, as creepypastas, incluindo uma que não foi escrita por mim, mas que achei bastante assustadora.

as creepypastas são histórias de terror que são difundidas pela internet sobre um determinado assunto. preferencialmente, algumas creepypastas tratam-se de adaptações à maneira do escritor sobre uma série/filme/videojogo. não é incorrecto afirmar que as creepypastas são fan fics de terror, já que ambas são histórias não oficiais sobre um dos temas que falei acima, e que são criadas e espalhadas pela internet. algumas creepypastas geralmente são escritas na primeira pessoa. existem algumas que são tão bem escritas que até existem pessoas que acreditam no que leem. elas também podem ser conhecidas como lendas modernas da internet. algumas das personagens inventadas mais famosas dessas histórias são jeff the killer, smile dog, slenderman e suicide mouse.
aqui está a creepypasta que vos queria mostrar. talvez já a possam conhecer. é sobre um jogo da internet chamado transformice, intitulada de haunteduser. encontrei-a no site medo b, mas vou adaptar alguns termos:

"Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o acontecimento. Só agora é que tive coragem de ligar novamente o meu computador. Eu tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a mais ninguém. "Transformice" é um jogo online mega viciante criado em 2010. tu controlas um rato, e o seu objetivo é apanhar um queijo e entrar na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o bem divertido. Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era um bom passatempo.

Era por volta de 1:36 da manhã quando eu fiz login na minha conta. Como grande parte dos jogadores são pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora. Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá. Continuei a jogar até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui. Só estava à espera ser Shaman pela última vez para desligar o computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de "carregar" do jogo e o meu rato foi direcionado a outra sala. No início não estranhei, já que isso já tinha acontecido outras vezes. Na sala, só haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de "Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco.

E foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas. O Haunteduser, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas, enviou-me uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus pesadelos desde então. "E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado." Obviamente não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação. Então ele continuou, agora no chat da sala, enviando algumas frases que não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666". Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não tinha notado antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no hope..." (Não há esperança) e "Malicious boy..." (rapaz maldoso) várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanismo a gozar comigo. Resolvi ignorá-lo e continuar a jogar.

De repente, ele soltou mais uma frase: "O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?" Ignorei novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem és tu?". Nenhuma resposta. "Responde, desgraçado! Qual é o teu problema?". Novamente nenhuma resposta. "Diz quem tu és!". Foi então que ele finalmente me respondeu: "Está com medo, Tom?" Como é que ele sabia o meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça: "Achas isso engraçado? Huh? Responde maldito! Eu vou acabar com a sua raça, seu filho de uma puta!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não obtive respostas por mais ou menos dois minutos. Achei que ele não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei atualizar a página, porém o jogo permanecia alí. Tentei até desligar o computador, porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já estava pronto para desligar o computador pelo estabilizador, quando Haunteduser soltou mais uma sequência de palavras sem sentido. "There's no hope..." "Malicious..." "Malicious boy..." E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor te preparares, Tom. A alma dela agora é minha."

Antes que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, ele saiu da sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, marcara exatamente 3 da manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada, dizendo que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o hospital. Vesti-me o mais rápido possível e fui até o hospital em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, a sua mãe estava a  desmanchar-se em lágrimas. O seu pai estava sentado no sofá da sala de espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. O seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca e não resistiu. Ela estava morta. Naquela noite eu não consegui dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas noites. O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa da morte, que até então era desconhecida. Ela não tinha nenhuma doença cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente intrigados. Ainda hoje me pergunto quem era aquele cara. Seria algum demónio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum conhecido que só estava realmente gozando da minha cara e tudo aquilo não passava de uma coincidência macabra?

Passou-se uma semana após a morte de Melissa. A sua mãe telefonou-me, para me avisar sobre a data do funeral. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos a caráter luto. Então a sua mãe chegou perto de mim, com um envelope em suas mãos, que me entregou, com uma expressão séria. Sem entender, abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML. Comecei a ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Na segunda linha, do segundo parágrafo do exame, dizia: "Causa da morte: Infecção por mordidas de rato.".


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