sábado, 4 de abril de 2015

Mary Celeste


A 7 de Novembro de 1872, num navio chamado de Mary Celeste partiu do porto de Nova Ioque com destino a Génova, na Itália. Dez pessoas compunham a tripulação, que tinha como capitão, Benjamin Briggs. Com ele, viajavam também a sua filha e esposa. Mal sabiam eles que esta era a sua última viagem em conjunto...

Dias depois de partir, o navio Mary Celeste foi avistado por outro navio, Dei Garcia, próximo ao arquipélago dos Açores, por onde já deveria ter passado há mais tempo. Então, os tripulantes do Dei Garcia decidiram abordar o navio, no caso da sua tripulação estar em apuros. Eis que, quando entraram para a embarcação, tiveram uma grande surpresa: toda a tripulação tinha desaparecido, sem deixar rastros. Segundo o relato dos marinhos que entraram na embarcação, esta estava em perfeitas condições, com a exceção de algumas avarias e estragos: um relógio parado, um compasso destruído e um pouco de água no convés. Duas das descobertas mais intrigantes foram gotas de sangue e arranhões num corrimão e uma espada enferrujada por baixo da cama do capitão Benjamin.

Existem diversas teorias que tentam explicar o sucedido, como a possível fuga de gás dos barris de álcool que o barco transportava, obrigando a tripulação a abandoná-lo imediatamente. Houve também quem pensasse que os marujos pudessem ter consumido álcool e, consequentemente, ficassem bêbados e matassem o capitão, a sua mulher e a filha, para depois fugirem num bote salva-vidas. No entanto, esta teoria é considerada falsa, porque o álcool que estava dentro da embarcação era tóxico e também  não foram encontrados indícios de assassinato ou ataque. O que fez desaparecer 10 pessoas que nunca mais voltaram a ser encontradas continua a ser um grande mistério em aberto.



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