segunda-feira, 30 de março de 2015

A Anomalia do Mar Báltico


A Anomalia do Mar Báltico é uma formação circular rochosa que foi descoberta a 19 de Junho de 2011 por Peter Lindberg, Dennis Asberg e a sua equipa mergulhadora sueca, Ocean X Team, enquanto buscavam por um antigo navio naufragado. A equipa relatou que a formação repousa sobre uma coluna e inclui uma estrutura, com uma aparência semelhante à de uma escada, que conduz a um orifício escuro. Existem duas estruturas em forma de escada, uma localizada a nordeste e no sudoeste (canto superior direito e inferior esquerdo, respetivamente). Segundo Peter, existem oito degraus na escada localizada a sudoeste e que cada um deles deve ter um metro de altura.

Com esta descoberta, muitas pessoas começaram a sugerir que o objeto poderia ser um dispositivo anti-submarino da Segunda Guerra Mundial, sedimentos caídos de um barco de pesca ou um OVNI. No entanto, outros especialistas afirmam que o mais provável é ser uma formação natural.
De acordo com a Ocean X, a formação parece ser feita de granito, é redonda, com 3-4 metros de espessura, tem cerca de 60 metros de diâmetro e está suspensa num pilar de oito metros de altura. Está localizada a uma profundidade de cerca de 85 a 90 metros. A localização exata do objeto nunca foi revelada por Peter, de modo a garantir a exclusividade da descoberta, mas sabe-se que se encontra no Golfo de Bótnia, no Mar Báltico.


A equipa publicou um novo exame de sonar no seu site e nova exames adicionais à sua página do Youtube, que parecem mostrar um ângulo de 90º e outras características do objeto. Na segunda expedição, eles relataram algo que se parece com uma escada e um orifício escuro que está ligado, diretamente, à estrutura.
Segundo um dos responsáveis pela descoberta, Dennis Asberg:

"Este objeto não foi feito pelo homem dos tempos modernos. Seja o que isto for, é provavelmente da era glacial ou da época anterior a ela."
"O objecto é mais velho do que 14 mil anos. Mais velho do que isso até, com ângulos/linhas  rectas – cantos arredondados, muito parecido com um prato de jantar e separado da base abaixo."


Existem três pontos de interesse relacionados com esta descoberta:
-A principal anomalia circular de 60 metros de diâmetro;
-Um objeto menor localizado a cerca de 200 metros de distância da primeira anomalia, com um aspeto semelhante à de uma janela gótica de igreja.
-Um afloramento de 28 metros de altura e 275 de largura, com uma fenda que passa por ela. Encontra-se a 1500 metros a sul do objeto circular.

A Ocean X alegou que a segunda anomalia pode ser mais interessante do que a primeira e eles planeam mergulhar para a explorar melhor. Ela tem dois buracos nela, um de 25 centímetros de diâmetro e outro de 2, rodeado por uma formação quadrada. Ainda não se sabe até onde é que eles vão dar.

Eis que em 2012, Brüchert Volker, professor associado de geologia, da Universidade de Estocolmo, na Suécia, concluiu que o objeto não identificado era um depósito glaciar, ou seja, uma formação rochosa impulsionada pelo gelo, ao longo de milhares de anos, até chegar à sua posição atual, após ter analisado amostras da formação rochosa que lhe foram fornecidas por Peter.

"Eu encontrei um mineral negro que poderá ser uma rocha vulcânica. A minha hipótese é que este objeto de grandes proporções tenha sido formado durante a Idade do Gelo, há muitos milhares de anos."


Adaptado de:

sexta-feira, 27 de março de 2015

O massacre de Blacksburg


Também conhecido como "o massacre de Virginia Tech", este assassinato em massa ocorreu a 16 de Abril de 2007 na Universidade Virginia Tech, em Blacksburg, onde morreram 33 pessoas. O estudante sul-coreano Cho Seung-Hiu, de 23 anos, matou 32 pessoas (colegas e professores), antes de se suicidar. A Universidade foi multada em 55000 doláres (aproximadamente 51000€) por não ter alertado os estudantes a tempo de que estava uma pessoa armada dentro da área.

Tudo começou às 7:15 horas da manhã, quando Cho, um aluno de Letras, se dirigu a um dos alojamentos de estudantes, West Ambler Johnston Residence Hall e matou duas pessoas. A polícia e a equipa de resgate chegaram à zona do crime rapidamente e encontraram duas vítimas baleadas: um homem e uma mulher. Apesar disto, as aulas não foram suspensas. O autor do crime conseguiu fugir do local, o que levou as autoridades a pensar que ele já tinha abandonado a universidade. No entanto, o estudante voltou a agir duas horas depois, no edifício da faculdade de engenharia Norris Hall, que fica a cerca de 800 metros do local onde cometeu o primeiro crime. Neste segundo ataque, matou, indiscriminadamente, 30 pessoas.
Aí, por volta das 8:26 horas, a direção da universidade decidiu enviar e-mails aos alunos, professores e funcionários, para informar que tinha ocorrido um assassinato no West Ambler Johnston Residence Hall e para avisar as autoridades no caso de detetarem qualquer atividade suspeita. Às 9:45 horas, a polícia recebeu uma informação de emergência que alegava que teriam ocorrido disparos no edifício Norris Hall. Os polícias foram até ao local, mas encontraram as portas trancadas pelo lado de dentro. Tiveram de as derrubar e viram vários alunos mortos e baleados. Cho, o autor do crime, já estava morto, com um tiro na cabeça. Não houve, em nenhum momento, contato entre Cho e as autoridades.


Após o crime, vários pais dos alunos da universidade acusaram a direção da mesma de negligência, porque o e-mail apenas informava sobre o acontecimento e não sobre as instruções a seguir (se os alunos deveriam permanecer ou não na universidade). O diretor da universidade, Charles Steger, explicou que a ideia de ter enviado os primeiros e-mails era uma forma de avisar os estudantes que já estavam no prédio. A direção afirmou que acreditava que a situação já estava controlada e o caso encerrado após as duas primeiras mortes.

Cho enviou uma correspondência ao departamento de jornalismo da emissora NBC, mais de quarenta minutos depois de matar as duas pessoas no seu primeiro ataque. Nessa correspondência, havia um pacote com 23 vídeos curtos em que Cho falava diretamente à câmera. Nas imagens, ele não mencionava nomes, mas discursava sobre a religião e o seu ódio à riqueza. O pacote também continha fotografias e um CD-Rom com vídeos e mais de cem linhas de texto do manifesto. Num dos seus vídeos ele disse o seguinte:

"Vocês tiveram 100 bilhões de chances de evitar este dia, mas decidiram derramar o meu sangue. Vocês encurralaram-me e só me deixaram uma opção. A decisão foi vossa. Agora vocês têm sangue nas vossas mãos e nunca vão conseguir limpá-las."


Cho Seung-Hui nasceu a 18 de Janeiro de 1984, na cidade sul-coreana de Seul. Cho chegou aos Estados Unidos com 8 anos, junto com sua família. Enquanto andava no ensino médio, ele foi diagnosticado com um grave transtorno de ansiedade conhecido como mutismo seletivo, bem como o transtorno depressivo maior. Depois deste diagnóstico, ele começou a receber tratamento e apoio à educação especial até seu penúltimo ano do ensino médio. Durante os últimos dois anos de Cho na Virginia Tech, vários episódios demonstraram seu comportamento anormal, bem como os textos escritos que apresentava, que continha referências diretas à violência. Tal comportamento causou preocupação entre os professores e colegas.
Alguns membros da família de Cho, tinham preocupações sobre o seu comportamento durante a sua infância. Alguns já achavam que ele possuía algum género de doença mental. De acordo com o tio de Cho, também chamado Cho, "ele não falava muito e não se misturava com outras crianças". A tia-avó materna de Cho, Kim Yang-Soon, descreveu Cho como "frio" o que já preocupava a família desde a juventude. De acordo com Yang-Soon,  Cho era extremamente tímido e "simplesmente nunca dizia nada." O seu avô relatou que Cho nunca o olhou nos olhos, nunca o chamou de avô, e nunca demonstrou interesse em abraçá-lo.
De um outro ponto de vista, ele era considerado como bem comportado e que recebia bem ordens e sugestões.

Nomes das vítimas do massacre:
Ross Abdallah Alameddine, 20 anos;
Christopher James "Jamie" Bishop, 35 anos;
Brian Bluhm, 25 anos;
Ryan Clark, 22 anos;
Austin Cloyd, 18 anos;
Jocelyne Couture-Nowak, instrutora de Francês;
Peruvian student Daniel Perez Cueva, 21 anos;
Prof. Kevin Granata, 46 anos;
Mathew Gregory Gwaltney, 24 anos;
Caitlin Hammaren, 19 anos;
Jeremy Herbstritt, 27 anos;
Rachael Elizabeth Hill 18 anos;
Emily Jane Hilscher, 19 anos;
Jarrett Lane, 22 anos;
Matt La Porte;
Henry J. Lee;
Prof. Liviu Librescu, 76 anos;
Prof. G.V. Loganathan, 51 anos;
Partahi Lumbantoruan, 34 anos;
Lauren McCain, 20 anos;
Daniel O'Neil, 22 anos;
Juan Ortiz, 26 anos;
Minal Panchal, 26 anos;
Erin Peterson, 18 anos;
Michael Pohle, 23 anos;
Julia Pryde, 23 anos;
Mary Karen Read 19 anos;
Reema Samaha, 18 anos;
Waleed Mohammed Shaalan, 32 anos;
Leslie Sherman;
Maxine Turner;
Nicole White, 20 anos.


Adaptado de: noiteinistra

quinta-feira, 26 de março de 2015

Creepypasta: Verifica a câmara

Esta creepypasta está adaptada de acordo com o português de Portugal:


Eu mudei-me para a minha casa há cinco anos. Nos últimos dois anos têm ocorrido coisas muito estranhas. Tudo começou em Outubro de 2004. Ouvia passos, mas não dei muita importância, porque pensava que eram de Michael, o meu filho de 16 anos. Houve um dia em que ele dormiu no quarto do andar de baixo enquanto que eu e a minha filha dormimos nos nossos quartos no andar de cima. Pela manhã, fui acordada por Michael, que me contou que estava a ouvir barulhos estranhos e de repente, começou a ver sombras estranhas a mover-se por toda a sala. Ele fugiu a correr de lá após ter visto uma ficha de tomada a flutuar. Pensei que ele devia estar a ver coisas. Ele também disse que sentiu algo a passar a mão sobre ele.

Juntei-me com Mike, o meu parceiro, há um ano e ele começou a morar comigo em Abril. Inicialmente, Mike dizia que não conseguia dormir por causa do barulho que ouvia de alguém a subir e a descer as escadas. Ele ia sempre lá para conferir se havia lá alguma coisa. mas nunca havia nada. Ele perguntava-me sempre: "Ouviste aquilo?". Eu já estava habituada a ouvi-lo a dizer isso.

Há quatro meses atrás, Mike estava sentado a usar o computador, atrás da porta do quarto do Michael. Mike deu um salto da cadeira quando sentiu uma forte dor. Ele levantou a camisa para ver o que tinha acontecido e descobriu um corte profundo na região do estômago. Não haviam objetos capazes de fazer aquilo e o que era estranho foi o fato de não haver nenhum vestígio. Comecei a ver sombras enquanto fazia as tarefas domésticas, mas elas eram tão rápidas que quando eu olhava para onde elas deveriam estar, não havia lá nada. Eu dizia para mim mesma: "É só a minha imaginação".

Numa outra ocasião, que ocorreu há duas semanas, eu e Mike estávamos deitados na nossa cama a ver televisão. Eis que vi uma sombra a caminhar para a o quarto da minha filha. Perguntei a Mike se ele também tinha visto a sombra e ele disse que sim. Pela primeira vez, fiquei completamente apavorada. Eu tive que dormir no outro lado da cama.

Tudo foi esquecido, mas há dois dias, Mike estava sentado no computador de novo, a segurar um bocado de papel de desenho no colo. O papel acertou-lhe no olho esquerdo de alguma forma e feriu-o gravemente. Ele foi internado no hospital e ficou numa completa agonia. Ele não conseguiu explicar como é que o papel atingiu o seu olho a partir do ângulo em que ele estava, mas toda a gente sabe que isso é algo impossível de ocorrer!

Inicialmente, pensei que fosse obra de um fantasma travesso, mas agora eu estou a ficar muito preocupada com esta coisa de agredir o Mike. Eu pergunto-me se ele é a sombra que esteve sempre comigo, que eu vejo no canto do olho quando estou a fazer as tarefas domésticas... ou se é algo que já estava em casa.

Há duas semanas atrás, o meu filho saiu a gritar da casa-de-banho, a dizer que tinha visto um rosto sangrento envolvido num lençol sujo. Michael foi encontrado morto na sexta-feira. O corpo dele foi encontrado na casa-de-banho e todos nós ficámos extremamente abalados com o que tinha ocorrido. O estado dele era indescritível. Parecia que tinha arrancado os seus próprios olhos, já que eles estavam nas suas mãos.

A polícia encontrou uma nota no bolso das calças do meu filho. Nela estava escrito: "Eu consegui mãe! Verifica a câmara".




segunda-feira, 23 de março de 2015

Ritual satânico segundo Eliphas Levi

Aviso: Esta postagem serve apenas para difundir o conhecimento acerca de pactos demoníacos. Não me responsabilizo por qualquer tentativa de os reproduzir por parte de um curioso.


Entre os ocultistas sérios não é difícil encontrar praticantes favoráveis de pactos com espíritos diabólicos, que identificam, no ritual, um ato de coragem e domínio das entidades da escuridão. E pelo fato de ser um ato que implica dominação, não é uma prática para os mais fracos. Por este motivo, estudiosos como Emmanuel Swedenborg alertam que "quando os demónios aparecem diante dos iniciantes, prontificam-se a ceder às vontades dos seus manipuladores, com a intenção de fingir obediência, subordinação e submissão pelo mesmo. O praticante acredita que está a conseguir dominar a situação, inocentemente, Com o passar do tempo, a pessoa começa a entender que é o elo mais fraco dessa corrente, o lado mais frágil dessa corda chamada de pacto, que há-de romper e o levará pelo pescoço ao fundo de um poço do qual nunca ninguém conseguiu encontrar um caminho de volta."

Ao navegar pela Internet e a folhear livros antigos, a quantidade de páginas escritas e ditas com barbaridades vai aumentando progressivamente, à medida que começam a ser encontrados relatos de supostas testemunhas e praticantes de magia negra. E com isso, a distorção dos fatos acerca dos pactos diabólicos veio a torná-los numa das coisas menos credíveis da história da humanidade, acabando por fazer com que os cépticos ficassem cheios de razão devido à sua ausência de crenças no ocultismo, espiritismo e outros tópicos do género.

Eliphas Levi, um ocultista e escritor francês do século XIX desaconselha, despreza e ridiculariza a prática de magias negras, incluíndo o pacto com o Diabo. Apesar disso, ele inclui, numa das suas obras, "Dogma e Ritual da Alta Magia", algumas descrições e comentários pertinentes sobre este tipo de pacto.

"Os invocadores do diabo devem, antes de tudo, ser da religião que admite um diabo criador e rival de Deus. Eis como procederá um firme crente na religião do diabo, para se corresponder com o seu pseudodeus (falso-deus)."

Levi esclarece também que o demónio que é invocado provém de todos os maus fluídos interiores do seu invocador. Levi refere que para ser bem sucedido numa invocação demoníaca é preciso ter:

*Uma teimosia invencível;
*Uma consciência ligada simultâneamente ao crime e ao medo/remorso;
*Ignorância parente ou espontânea;
*Ideias completamente falsas sobre Deus.

Existe sempre a necessidade de renegar Deus, lembrando que o Diabo é o principal adversário do Criador. A fim de efetivar essa rejeição, o autor enumera procedimentos complexos como:

1- Profanar as cerimónias de culto e religião de origem, bem como desrespeitar os seus símbolos sagrados.

2- Jejum: Fazer, durante 15 dias, apenas uma refeição por dia, sem sal e depois do crepúsculo: "esta refeição será de pão preto e sangue temperados com molho, também sem sal, de favas pretas, ervas leitosas e narcóticas."

3- A cada cinco dias, depois do entardecer, para além da refeição, é necessário embebedar-se com vinho preparado de uma infusão feita com cinco cabeças de papoilas negras e cinco chávenas de linhaça triturada. Deixa-se a bebida descansar durante cinco horas. A mistura deve ser coada com uma toalha que tenha sido feita ou tenha pertencido a uma mulher, de preferência uma prostituta.

4- Os dias próprios para a invocação de um demónio são na noite de segunda para terça-feira ou na passada de sexta-feira para sábado.

5- "É preciso procurar um lugar solitário e assombrado, tal como um cemitério freqüentado por maus espíritos, uma ruína temida, no campo, os fundos de um convento abandonado, o lugar onde foi cometido um assassinato, um altar druídico ou um antigo templo pagão."
(LEVI, 1995 - p 346).

6- É preciso vestir-se com roupas negras sem costuras e sem manchas, um gorro ou capucho de tom de chumbo ornamentado com os signos da Lua, Vénus e Saturno. O invocador deve certificar-se de ter consigo um vasto arsenal, como o que se segue:


*Duas velas de sebo humano colocadas em candelabros de madeira negra cortados em forma de quarto crescente lunar. Implica o acesso a uma vítima humana, um morto recente.

*Duas coroas feitas de verbena.

*Uma espada de cabo preto.

*Uma forquilha mágica.

*Um pequeno fogão com três pés.

*Um vaso de cobre que deve conter o sangue da vítima à qual foi extraído o sebo.

*Perfumes: São preparados para a queima no fogão que fica no altar do círculo mágico. Na invocação do demónio, o operador deve levar consigo uma caixa com incensos de cânfora, alóes, âmbar-pardo e estoraque, misturados e homogeneizados com sangue de bode, de poupa e de morcego.

*Quatro cravos retirados do caixão de um morto.

*Uma cabeça de gato preto alimentado com carne humana durante cinco dias.

*Um morcego morto por afogamento em sangue.

*Os chifres de um bode que tenha sido torturado pelo operador.

*O crânio de um parricida.

*A pele da vítima imolada, que ofereceu o sangue e o sebo.


Com o material listado e estando no local marcado à hora exata, o operador, sozinho ou acompanhado (com dois assistentes), deverá traçar o círculo mágico com a ponta da espada, deixando uma ruptura ou um ponto de saída. A pele da vítima, cortada em bocados, deverá ser disposta ao longo do círculo, de modo a formar um segundo círculo que será fixado com os quatro cravos, que servirão como pregos. Dentro do círculo deverá ser traçado, também com a espada, um triângulo equilátero, que deve ser pigmentado com sangue da vítima. O fogão será colocado no vértice do triângulo que aponta para norte. Na base do triângulo, serão traçados três círculos, que marcarão a posição do operador (centro) e dos seus assistentes. Atrás do seu círculo, o operador deverá traçar, com o seu próprio sangue, o símbolo do Constantino, que é a letra P com o traço vertical cortado por um X.


Nos pontos marcados pelos quatro cravos, fora do círculo, são colocados: o crânio do parricida, a cabeça do gato, os chifres do bode e o morcego. Estas coisas devem ser borrifadas com o sangue da vítima. Depois acende-se fogo queimando ramos de amieiro e cipreste. As duas velas são colocadas à direita e à esquerda do operador, no centro das coroas de verbena. Feito tudo isso, o operador deve citar as fórmulas de invocação, que são várias, como por exemplo, a da Evocação do Grande Grimório Dragão Vermelho:

"Per Adonai Elohim, Adonai Jeova, Adonai Sabaoth, Metraton On Agla Adonai Mathom, vérbum pythónicum, mistérium salamándrae, convéntus sylphórum, antra gnomórum, doemónia Coeli Gad, Almousin, Gibor, Jehosua, Evam, Zariatnatmik - Veni, veni, veni."

A fórmula indicada por Levi, embora pareça um pouco incomum, está de fato registrada em inúmeros livros de magia negra, grimórios e manuais repletos de fórmulas de invocação complexas. Nos dias atuais, esta prática demonstra uma maior dificuldade de execução, devido às complicações da obtenção de alguns dos materiais requeridos. Partindo do princípio de que o autor ainda terá de cometer um homicídio, ainda terá um exaustivo trabalho em conseguir obter os chifres do bode e a cabeça do gato, de acordo com os requisitos. Então do crânio do parricia, nem se fala.

A execução de uma fórmula tão complexa como esta pode levar algumas pessoas a desistir dela e não é de admirar que um demónio apareça diante de alguém que faça um "espetáculo" como este. Afinal, alguém que faz tais coisas, se não é louco, está perto disso. E a loucura pode engendrar todo o tipo de alucinação, inclusive a ilusão perfeita da visão de Satanás.


O caminho para romper o pacto com o Diabo é bem mais simples do que aquele que é necessário executar para o seguir. Não exige substâncias exóticas ou objetos dispendiosos e de difícil obtenção. Para a anulação do pacto diabólico só é necessário o seguinte:

*Fé em Deus;
*Um arrependimento sincero em relação aos atos praticados para a obtenção do mal.


As lendas de São Cipriano e do arcediago Teófilo ilustram bem este fato. Cipriano, ao perceber que o sinal da Cruz impedia a ação de poderes demoníacos, deduziu de imediato que por trás dela havia uma doutrina-referência poderosa capaz de proteger uma pessoa de todos os feitiços malignos.
Esta referência, que fortalece o campo protetor, no caso da vítima de Cipriano, era a vida de Justina, uma rapariga que serviu de alvo dos encantamentos do Mago de Antioquia e que se tornou invulnerável porque assumiu, pela fé, a sua natural invulnerabilidade, numa atitude que "fechou o seu corpo", ou seja, fechou o seu campo mental-espiritual para toda e qualquer influência externa.

No caso do Bispo Teófilo, um processo semelhante ocorreu: arrependimento sincero e fé inabalável no poder da Virgem Maria que romperam o pacto. Diz a lenda que, numa tarde, durante as orações numa capela, onde haviam várias pessoas, o pergaminho, documento-registro do pacto, surgiu de uma parede e, esvoaçando no aposento, foi parar às mãos de Teófilo.

Santo Alphonse Maria de Ligouri (1696-1787) ensina como romper acordos com o maligno. O procedimento é simples:


*Renunciar qualquer pacto com o Diabo, explicitando a renegação diretamente, através de declaração verbal ou por uma testemunha, de preferência um sacredote;

*Destruir todos os talismãs, documentos escritos, fórmulas e objetos enfeitiçados relacionados com a magia negra;

*Queimar o pacto, se este foi registrado num documento escrito;

*Restituir os bens ou renunciar todos os bens ou privilégios obtidos através do pacto e compensar todas as pessoas que ficaram afetadas por esse intermédio.


Esta grande descrição de Levi foi considerada como asneirenta e é uma das que pode ser encontrada mais facilmente em livros sobre este assunto ou em documentos pela Internet.

Adaptado de: blog-estranhouniverso

terça-feira, 17 de março de 2015

O suicídio de Budd Dwyer


Robert Budd Dwyer nasceu no dia 21 de novembro de 1929. Formou-se como mestre em Educação e lecionou durante muitos anos, além de ter sido também técnico de futebol americano. Com 26 anos, iniciou a sua carreira política e em 1970, já estava no senado dos Estados Unidos, como o representante da Pensilvânia. Aí, ele teve a chance de poder começar a trabalhar no Tesouro Nacional, mas o que poderia ser um grande avanço na sua carreira, veio a provar-se como uma grande desgraça. Nos anos 80, os trabalhadores do estado da Pensilvânia insistiram no sistema previdenciário federal. Com isso, um sistema teve de ser implantado para controlar a circulação do dinheiro. John Torquato Jr. usou subornos e influência em diversas áreas e acabou por conseguir que a sua empresa recém-comprada, chamada Computer Technology Associates, conseguisse o contrato de mais de 4 milhões de dólares (aproximadamente 3,7 milhões de euros) para executar o controlo do dinheiro.
No final do ano 1986, Budd Dwyer foi acusado de corrupção. Segundo os dados da investigação, ele tinha recebido 300 milhões de dólares. No meio de políticos poderosos, Budd ficou numa situação complicada, mas nunca desistiu e afirmou sempre a sua inocência. O governo fez-lhe uma proposta, dando-lhe a oportunidade de ficar apenas 5 anos na cadeia se admitisse a culpa em público. No entanto, ele rejeitou-a, continuando a alegar que era inocente e que jamais iria admitir o ato de corrupção. Então, o julgamento prosseguiu normalmente e Budd poderia ser condenado a 55 anos de cadeia por corrupção, além de ter de devolver os 300 milhões de dólares que foram desviados.

Quando o veredicto estava prestes a ser dado, Budd Dwyer chamou a imprensa local para uma entrevista coletiva ao meio dia. Durante a entrevista, ele fez um discurso, como se tivesse a querer despedir-se de alguém. Depois passou, para os assessores, três envelopes. Um continha uma carta de despedida para a esposa, outro a confirmar que era doador de órgãos e a outra para o novo governador do Estado, Bob Casey. Quando tudo parecia ter acabado, Budd tirou uma pistola e disse:

"Por favor, deixem este espaço se isto vos ofende."

Naquele momento, todos entenderam o que estava prestes a acontecer à frente das câmaras que transmitiam a entrevista ao vivo para todo o país. Alguns pediram para ele desistir, mas Budd já estava decidido e disse as últimas palavras da sua vida:

"Afastem-se, esta coisa vai magoar alguém."

Budd colocou a pistola na boca e puxou o gatilho. Ele caiu no chão, à frente de todos. Foi declarado morto às 11:31 do dia 22 de Janeiro de 1987, no dia antes da sua sentença.



Adaptado de:
minilua
wikipedia

segunda-feira, 9 de março de 2015

Homem arranca os próprios olhos durante missa na Itália


Um homem arrancou os seus próprios olhos durante uma missa que estava a ser realizada na catedral de San Andre, na localidade de Vilareggio. O homem, de 46 anos, nascido na Inglaterra que estava a ouvir uma missa, começa repentinamente a gritar e arrancou os seus olhos com as próprias mãos, de acordo com os relatos das testemunhas. Ele explicou aos funcionários do serviço que cometeu este ato após ter ouvido uma voz que lhe dizia para arrancar os olhos, segundo as autoridades. A mãe dele estava ao seu lado e viu tudo o que tinha sucedido.
Apesar de ter sido levado imediatamente para o hospital Versilia, onde foi operado, os médicos não puderam fazer nada para evitar a sua cegueira. O médico Gino Barbacci, responsável das urgências desse hospital, afirmou que para fazer algo como isto, seria necessário ter uma força sobre-humana e que em 26 anos de serviço nunca tinha visto nada igual. Acrescentou também que o homem chegou tranquilo ao hospital, numa ambulância. Embora o seu rosto tivesse coberto de sangue, ele não se queixava e também não parecia sentir dor.
A imprensa italiana revelou que o homem tinha problemas psicológicos e que tinha deixado de tomar os comprimidos que lhe foram receitados. O padre, Lorenzo Tanganelli, continuou a missa após a chegada dos serviços médicos que levaram o homem para o hospital.




Adaptado de: blog-estranhouniverso

quarta-feira, 4 de março de 2015

O cemitério de Trunyan


O bizarro cemitério de Trunyan, junto do lago Batur, na Indonésia, é um local conhecido pelo fato de ter os mortos à vista de todos, decompondo-se ao ar livre. Este estranho costume faz parte da cultura dos descendentes e dos nativos locais. A tribo Bali Aga possui um ritual de morte que aos olhos dos ocidentais é considerado como estranho. Após a morte de uma pessoa, ao contrário de alguém o sepultar, é colocado ao ar livre, coberto com um folha branca ou com folhas de bambu, junto a uma figueira. Estas árvores são consideradas "santas" pela comunidade e libertam um odor que disfarça o cheiro da decomposição.
Este ritual tem centenas de anos e só é praticado por esta tribo. Bali, que antes era apenas um destino turístico, começou agora a tornar-se num local mais atrativo para os visitantes estrangeiros. Atualmente, é comum ver os membros dos Bali Aga a pedir dinheiro aos turistas para lhes explicarem o seu costume. A proposta foi bem acolhida e apesar do cheiro intenso, o cemitério de Trunyan acabou por se tornar num sítio perfeito para passar férias.







Adaptado de: noitesinistra