Na década de 80, a humanidade esteve perto de criar uma medusa, não o animal que todos nós conhecemos, mas sim outra entidade, composta por químicos pesados. É totalmente impossível chegar a poder observar uma de perto, porque toda a radiação por ela emitida é demasiada para um corpo humano, levando-o à morte, posteriormente.
Esta imagem provém de uma formação semelhante a um tapete de lava, originada no centro de um reator do porão da central nuclear de Chernobyl. Ela foi nomeada de "pé-de-elefante" e pesa centenas de toneladas, mas só tem dois metros de extensão e meio metro de altura. A densidade do pé-de-elefante ultrapassa recordes para uma massa nuclear com as suas proporções. As fotografias existentes deste fenómeno só puderam ser tiradas a partir de um espelho no canto do corredor, visto que a câmara-robô que foi enviada até àquela sala com o objetivo de o gravar em imagens foi destruída pela radiação. Ainda não foram divulgadas as respetivas medições da temperatura.
Artigos resumidos e especializados neste assunto informam que o peso desta formação ultrapassa as 1200 toneladas e só perde 10 quilos de urânio por ano. Como se não bastasse, ainda resiste às condições ambientais e é protegida pelo abrigo nuclear da central, daí o fato de se prever que os quilos de urânio perdidos serão gradualmente menores ao passar do tempo, até que chegará a um ponto que deixará de perder massa.
O material de que o pé-de-elefante é feito chama-se "corium" e só é produzido em acidentes nucleares: o combustível sólido derrete-se e torna-se num líquido espesso e extremamente quente que corrói tudo o que se encontra à sua frente. Nem mesmo o ferro, betão ou areia escapam.
O pé-de-elefante é uma mistura de componentes radioativos, combustíveis e materiais da própria central nuclear e eventualmente, solidificou-se de uma maneira semelhante à do vidro, quando passa pelo devido processo de formação.
Com todos estes dados, prevê-se que a radiação de Chernobyl durará mais de cem mil anos.
Adaptado de: creepypastabrazil
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