sexta-feira, 29 de maio de 2015

A Condessa de Desmond



Katherine FitzGerald, mais conhecida como a Condessa de Desmond, foi uma mulher nobre irlandesa que ficou conhecida por vários relatos de pessoas, que passaram por várias gerações, acerca dela, levando a acreditar que Katherine teria vivido por mais de 100 anos.
Era filha de Sir John FitzGerald, o segundo Senhor de Decies, no condado de Waterford, na Irlanda e de Ellen Fitzgibbon. Julga-se que tenha nascido por volta de 1500. Nem mesmo o seu local de nascimento é conhecido, embora se afirme que tenha sido em Dromana. Em 1529, ela casou-se com Thomas FitzGerald, 11º Conde de Desmond, sendo que se tornou na sua segunda esposa. Tiveram uma filha, também chamada Katherine e após a morte do seu marido, em 1534, a Condessa permaneceu solteira.


Durante a sua vida de casada, o seu marido concedeu-lhe uma habitação no Castelo de Inchiquin, em Munster. O interesse final era em passar os títulos das possessões para os Condes de Desmond, após a morte de Katherine. No entanto, em 1575, ela ainda estava viva, mas passou, ainda assim, os títulos para os respetivos proprietários, como tinha sido regido.

 Castelo de Inchiquin


Depois do confisco de bens do conde, posteriormente, em 1582, pelo que as suas propriedades foram obtidas pela Coroa, após a Rebelião dos Desmond, que terminou em 1583, o Castelo de Inchiquin e outras terras foram dadas a Sir Walter Raleigh, colono de New England. Ele arrendava terras e propriedades e mostrava um certo interesse na idade avançada da Condessa, afirmando que ela morreria de velhice em pouco tempo. Acontece que ela viveu para lá das espetativas de Raleigh. Sir Richard Boyle, o primeiro Conde de Cork, comprou as propriedades coloniais de Raleigh na Irlanda, incluindo o título do Castelo.
Depois de toda esta "batalha de confiscos", diz-se que a Condessa partiu de Cork em 1604 (por esta altura, ela teria por volta de 104 anos de idade, algo que não era normal naquela época (e que, ainda hoje, é bastante raro)). Existe uma lenda que afirma que ela chegou a Bristol, no Reino Unido, acompanhada da sua filha de 90 anos, mas no século XIX, descobriu-se que esta lenda surgiu de uma confusão com outra condessa de Desmond, que também era viúva e viajou até Londres.

De acordo com os relatos, todas as semanas, Katherine passeava até à cidade dos mercadores (que na época, eram abundantes pela Europa), que ficava a uma distância de cerca de 8000 metros do local onde ela vivia. Ela fazia essa rotina semanal mesmo após o seu regresso do Reino Unido em 1604. Afirma-se também que todos os seus dentes tinham sido renovados num curto período de tempo, provavelmente, num ano ou dois. Segundo consta, Katherine morreu em 1604 devido aos ferimentos causados ao ter caído de uma árvore.


Em "History of the World", Raleigh refere que Katherine casou durante o reinado de Eduardo IV de Inglaterra (1461-1483), levando a acreditar que ela tinha, pelo menos, 135 anos quando morreu. No entanto, julga-se que ela não podia ter casado numa data inferior a 1505, visto que a primeira esposa do seu marido ainda era viva nesse ano. Existe uma tradição que refere que Katherine faleceu aos 140 anos de idade e essa é contada nos livros "Itinerary" de Fynes Moryson e "History of Life", de Sir Francis Bacon. John Harington, escreveu em 1605 que um homem viveu por mais de 140 anos e uma condessa que viveu até aos 120. Se Katherine se casou nos seus vintes, esta última idade adequar-se-à realmente a ela.

Adaptado de: wikipédia (en)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O suicídio de Amanda Todd


Ultimamente, tem havido uma grande polémica que gira à volta de um vídeo em que aparecem várias raparigas a agredir um rapaz, que se mostra totalmente sem reação. A isso, dá-se o nome de uma palavra estrangeira muito bem conhecida como "Bullying". Nesta postagem, vou dar-vos a conhecer um dos casos de bullying mais documentados no mundo, principalmente pelas consequências que refletiram na vítima.

Amanda Michelle Todd (27 de novembro de 1996 - 10 de outubro de 2012), foi uma rapariga canadense que cometeu suicídio na sua casa, em Port Coquitlam, aos 15 anos de idade. Antes de se suicidar, ela colocou um vídeo no Youtube, em que é vista a pegar em vários cartões com mensagens escritas e a mostrá-los para o espetador. Neles, ela tinha escrito a sua experiência enquanto vítima de bullying: agressão física e psicológica. Ela conta também que foi chantajada a ponto de ter de mostrar as suas mamas pela webcam. O vídeo tornou-se viral após a sua morte e captou a atenção da mídia internacional.

O vídeo foi colocado no Youtube a 7 de setembro de 2012 e possui como título, a frase "My Story: Struggling, bullying, suicide and self-harm". Tem nove minutos. No dia 13 de outubro (após a morte de Amanda), o vídeo já tinha um milhão e 600 mil visualizações.
Durante o vídeo, Amanda alega que quando andava no sétimo ano de escolaridade, entre 2009 e 2010, mais ou menos na mesma altura em que ela mudou de casa com o seu pai, ela usava chats em vídeo para comunicar com outras pessoas pela internet. Eis que apareceu um estranho, que tentou convencer Amanda a mostrar-lhe as suas mamas, mas ela não o fez. Após um ano de tentativas semelhantes por parte desse estranho, ele fez uma chantagem com a rapariga, alegando que iria mostrar fotografias dela em topless aos seus amigos, a não ser que Amanda fizesse o que lhe foi pedido.
Depois, ela escreveu que durante as férias do Natal em 2010, a polícia foi a casa dela de madrugada e informou-a que a tal fotografia estava a circular pela internet. Aí, ela sentiu-se deprimida e em pânico, por ter sido sexualmente explorada e vítima de cyberbullying. Mais tarde, a sua família mudou-se para uma nova casa, onde Amanda alegou que tinha começado a usar drogas e a consumir bebidas alcoólicas.

Um ano depois, o tal indivíduo reapareceu e tinha criado um perfil no Facebook em que as mamas de Amanda eram a sua foto de perfil. Ele começou também a divulgar, aos seus colegas, que ela estava numa escola nova. De novo, Amanda começou a ser humilhada e mudou de escola uma segunda vez.
Ela também escreveu que começou a falar com um "velho amigo", que, por sua vez, foi o primeiro a iniciar o contato por SMS entre os dois. Ele convidou Amanda para ir a sua casa enquanto a namorada do rapaz estava de férias. Na semana seguinte, a namorada dele e um grupo com cerca de 15 membros atacou Amanda na escola, insultando-a, enquanto a outra rapariga a esmurrava. Depois do ataque, ela tentou suicidar-se, ao beber lixívia, mas foi socorrida pelos médicos a tempo e sobreviveu.

Depois de regressar a casa, Amanda leu várias mensagens acerca da sua tentativa de suicídio falhada no Facebook. Em março de 2012, a sua família mudou-se para outra cidade para "começar tudo de novo", porém, a rapariga não conseguia esquecer o passado, fazendo com que o seu estado mental piorasse. Isso desencadeou em auto-mutilações. Embora tenha começado a tomar anti-depressivos recomendados e a receber auxílio e conselhos, sofreu uma overdose por causa dos comprimidos e foi hospitalizada durante dois dias.

Na escola, Amanda era "apunhalada" pelos seus colegas devido às suas más notas, em consequência de uma incapacidade de aprendizagem rápida e pelo tempo em que ela esteve de baixa, a curar a sua depressão. Depois de ela ter saído do hospital, alguns miúdos começaram a chamar-lhe "psicopata", alegando que ela esteve num manicómio para se tratar.
Por volta da meia-noite (no horário europeu), Amanda foi encontrada morta no seu quarto. Cometeu suicídio por enforcamento.

Em janeiro de 2014, as autoridades holandesas prenderam um homem que esteve envolvido em vários casos de exploração sexual infantil na Holanda, Canadá e Reino Unido. Em abril do mesmo ano, a polícia holandesa acusou um homem de 35 anos, de dupla nacionalidade (holandês/turco), identificado como "Aydin C.", de casos de abusos sexuais, sedução sexual pela internet e distribuição e possessão de amostras de pornografia infantil. Amanda Todd foi uma das suas vítimas, junto com outras crianças, tanto de sexo feminino como masculino. A organização canadense Cybertip.ca alegou que recebeu um aviso de Amanda quase um ano antes do seu suicídio. Este grupo também recebeu a informação de que as imagens de Amanda estavam a circular pela internet. Esta informação foi enviada para a polícia.

Agora, algum de vocês é vítima de bullying? Coloquem então "os pontos nos I's" antes que vos ocorra algo deste género. E no caso de alguém ser praticante de bullying, é melhor ter cuidado, a não ser que queira passar um bom tempinho atrás das grades e a apanhar sabonetes.


Adaptado de: wikipedia


sexta-feira, 15 de maio de 2015

E-mails de morto assustam parentes e amigos nos EUA

Jack Froese morreu a junho de 2011, na Pensilvânia, aos 32 anos devido a uma arritmia cardíaca, mas, mesmo assim, não deixou para trás os seus familiares e amigos. Misteriosamente, foram enviados, para estes, e-mails da sua conta de correio eletrónico.
De acordo com o que disseram, quase seis meses depois da morte de Jack, o seu primo Jimmy McGraw e amigo Tim Hart começaram a receber mensagens dele. Um dos e-mails lembrava uma das últimas conversas que Tim e Jack tiveram. O texto dizia o seguinte: "Did you hear me? I'm at your house. Clean your fucking attic!!!" e tinha como título a frase "I'm watching". Tim declarou que ficou pálido quando leu a mensagem e que apenas Jack poderia tê-la enviado, acrescentando que, pouco antes da morte, ele reclamou acerca da bagunça que havia no sótão de Tim. Ele também disse que não se importava de receber os e-mails, mesmo se eles fossem uma brincadeira de mau gosto.
Jimmy também disse que recebeu um e-mail póstumo vindo de Jack, que o advertia de uma lesão no tornozelo (que realmente ocorreu, após a morte do primo). A mãe de Jack, Patty, disse aos amigos para aceitarem os e-mails misteriosos como um dom, já que motivam as pessoas a falarem sobre ele.

É verdade que falsificar uma conta de e-mail ou assumi-la tornou-se num ato relativamente comum e fácil de fazer, de há um bom tempo para cá e esta deve ser a resposta mais evidente para este caso, ainda que possa ser, realmente, um caso de manifestação paranormal. Ambos os lados parecem ser igualmente credíveis, (mais propriamente na opinião dos crentes), portanto, saber se os e-mails são da autoria de Jack ou não, é uma questão que fica no ar.

http://i0.huffpost.com/gen/533856/images/s-JACK-FROESE-large.jpg

Adaptado de:
Huffington Post
Globo

segunda-feira, 11 de maio de 2015

333-333-333

No Youtube, podem ser encontrados vários vídeos de terror, como os famosos jumpscares ou filmagens de supostas aparições de seres sobrenaturais, como fantasmas. Eis que existe um canal que possui vários vídeos, todos com o nome de ''333-333-333''. Esses vídeos não apresentam nenhuma lógica ou nexo, ou pelo menos, não aparentam ter. Normalmente, todos eles mostram uma imagem ou filmagem perturbadora, acompanhada de uma música distorcida ou mensagens escritas, geralmente direccionadas ao espetador, talvez com a intenção de lhe meter medo
Na descrição do canal responsável pela publicação dos vídeos, aparece uma frase em latim que diz: ''Extremum vitae spiritum edere'', que, segundo o tradutor, significa: ''Último suspiro de vida para comer''. Não sou muito especializado em latim, daí não saber se a frase está correta ou não. Há também outros utilizadores que colocam filmagens semelhantes no Youtube, também sob o título "333-333-333".

Aqui estão alguns desses insólitos vídeos:
 

 


 

Acesso ao canal: aqui

sábado, 2 de maio de 2015

Chilena adota bebés mortos para lhes garantir um ''enterro decente''


Bernarda Gallardo já estava na fila da adoção quando leu num jornal que um bebé recém-nascido tinha sido encontrado numa lixeira. Depois disso, Bernarda continuou em pensar em adotar um bebé, mas desta vez, morto. Este evento ocorreu em 2003
A menina que Bernarda adotou recebeu o nome de Aurora. Ela tinha sido abandonada numa lixeira em Puerto Montt, no sul do Chile. Depois de alguns meses, ela pôde finalmente, enterrar o bebé, o que ela achava como sendo o mais decente a fazer. Bernarda refere que chamou ao bebé de ''Aurora'', porque, para ela, o bebé era ''um pequeno raio de luz que mostrava que a escuridão não era a única possibilidade.''

Um dos seus objetivos é chamar à atenção da dificuldade das mães chilenas. O aborto é proibido no Chile e os hospitais não possuem nenhum compartimento onde os bebés possam ser deixados sem que o nome da mãe seja registrado.


Tudo começou a 4 de abril de 2003, quando o cadáver de Aurora foi encontrado num saco do lixo preto. Quando soube esta notícia, Bernarda ficou horrorizada e quis, imediatamente, dar um funeral decente à criança. Ela pensou, inclusive, que este poderia ter sido o seu bebé.
Quando tinha 16 anos, Bernarda foi estuprada e ficou grávida. Teve de criar o bebé sozinha. Ela questiona-se do porquê de as mães deixarem os seus filhos à deriva, quando ainda bebés.

As estatísticas oficiais revelam que cerca de 10 bebés são abandonados no lixo, no Chile, a cada ano, mas como as lixeiras não são abertas a
o público, pensa-se que talvez sejam mais do que nos é dado a conhecer.

O processo de adoção demorou muitos meses, devido a vários assuntos de labor burocrático. No Chile, se um corpo não é reclamado pela família, é considerado como um dejeto humano, que iria para o lixo, como qualquer outro objeto. Também era necessário que existissem provas de que o bebé chegou a sair do útero da mãe, para que pudesse ser considerado como um ser humano e fosse enterrado. Então, o corpo de Aurora teve de ser examinado.
É normal que os médicos digam que o bebé morreu no parto, para defender as mães. O aborto é ilegal no Chile, sejam quais forem as situações e se alguém é visto a abandonar o seu filho ou a deixá-lo no hospital, pode ser condenado até 5 anos de prisão.

Inicialmente, o juiz achou que Bernarda era a mãe biológica do bebé e que estava agora arrependida de o ter abandonado. No entanto, ela conseguiu convencer o juiz das suas boas intenções. Este comentou inclusive que nunca tinha conhecido um caso de adoção de uma criança morta no Chile. O juiz afirmou que a decisão de Bernarda era a melhor a tomar.

Passaram-se meses até que Bernarda pôde, finalmente, receber a guarda de Aurora para a enterrar. No funeral, 500 estavam presentes, que acompanharam a história desde o início, pelo jornal.


Eis que, no dia seguinte ao do enterro de Aurora, surgiu a notícia de que outro bebé tinha sido deitado para o lixo. Bernarda ficou triste e não acreditava que todo o seu esforço tinha ido em vão.
Porém, ela considerou em enterrar este bebé (que foi chamado de ''Manuel''), tal como fez com Aurora.
Ela começou por afixar cartazes nas lixeiras de Puerto Montt a dizer para ninguém deitar bebés para o lixo e relembrou que dois bebés foram encontrados no lixo num curto período de tempo.

Ela acha que, atualmente, as coisas estão mais diferentes, com informações mais acessíveis sobre abuso doméstico e mais conselhos sobre planeamento familiar.
Coincidentemente, a história da sua própria família também possui uma ligação com bebés abandonados (a sua bisavó foi encontrada na escada de um convento italiano). Bernarda quer que as mulheres chilenas que não possam cuidar dos seus filhos possam deixá-los em locais seguros para serem adotados. Ela sugere áreas com estas funções em hospitais.

Nos 12 anos que passaram desde o enterro de Aurora, Bernarda adotou e enterrou outras três crianças: Manuel, Victor e Cristobal. Atualmente, ela está a tentar fazer a mesma coisa com outra menina, Margarita. Ela quer dar-lhes "dignidade e um local para descansarem em paz".

A história de Bernarda inspirou um filme, ''Aurora'', do diretor chileno Rodrigo Sepulveda, que estreou no ano passado e recebeu vários prémios.

Adaptado de: noitesinistra

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Mapa de tesouro e mão encontrados num sótão + Ritual da Mão da Glória


A família de Mike Lopez chegou à conclusão de que fazer uma limpeza na casa pode ser algo mais interessante do que aparenta, após ter encontrado um baú com seis moedas, um mapa e uma mão humana no sótão da casa dos seus avós. Os avós de Mike vivem na Flórida e após a família ter apanhado o susto de ver uma mão humana dentro da caixa, decidiu enviar todos os objetos para um curador de um museu.

Rodney Kite-Powell, que trabalha no Centro Histórico de Tampa Bay, declarou que a mão humana era verdadeira e que o mapa datava as décadas de 1920/30. Já as moedas, eram demasiado finas para serem autênticas.

Segundo Lopez, esses artefatos foram encontrados pela sua irmã, numa caixa, que tinha ainda uma fotografia do casamento dos seus bisavós.
De acordo com o dono da casa, no mapa estava escrita a palavra ''Gaspar'', o que poderia ser uma referência à lenda do pirata José Gaspar, que surgiu na Flórida, no século XVIII.

Quando esta notícia se tornou famosa, muitos começaram a dizer que a mão poderia ser uma Mão da Glória. Este artigo é usado como um instrumento de rituais de necromancia, que, segundo consta, é capaz de imobilizar uma pessoa quando vê a Mão.
É uma mão mumificada usada pelos necromantes para impedir que os residentes de uma casa se possam mover ou então, que adormeçam, de modo a que o necromante possa fazer o que lhe apetecer com a casa. Foi originalmente desenvolvida por assaltantes que assumiam o controlo das Artes Negras e era usada tanto para atacar pessoas comuns e também outros feiticeiros.


Para elaborar um ritual de Mão da Glória, o material seguinte será necessário:

-A mão esquerda ou direita de um criminoso condenado e já morto (de preferência enforcado num patíbulo à beira de uma estrada);
-Um pedaço de mortalha;
-Um vaso de barro;
-Verdete;
-Nitrato;
-Sal;
-Pimentas compridas;
-Gordura do enforcado;
-Cera virgem;
-Gergelim;
-Gordura do criminoso;
-Esterco de cavalo.

Após a mão do criminoso ter sido cortada, ela deve ser embrulhada numa mortalha. Vale acrescentar que a mão não pode ter muito sangue a escorrer dela. Depois, a mão terá de ser colocada num vaso de barro com nitrato, sal, verdete e pimentas (tudo isto esmagado). A mão permanecerá assim durante 15 dias e depois deve ser retirada do vaso e exposta ao sol até ficar totalmente seca e se a energia solar não for suficiente, pode ser colocada num forno, junto com folhas de feto e verbeno.
A vela é produzida através da gordura do criminoso, cera virgem, gergelim e esterco de cavalo. A mão deve ser usada como um candelabro para a vela, sendo que esta tem de estar colocada entre os dedos médio e anelar.

Outro método é usar usar a gordura, cera, gergelim e o esterco para cobrir os cinco dedos e fazer velas para cada um deles. Assim, a Mão poderá também enfeitiçar outros magos.

Depois, só será necessário entrar numa casa e dizer a frase ''Deixe que todos os que estão a dormir continuem a dormir e os que estão acordados continuem acordados". A partir daí, todos os residentes entrarão num sono profundo e geralmente, outros magos não são afetados, nem mesmo as pessoas que eles enfeitiçaram, como ''método de auto-defesa''. Para cada entidade não adormecida, uma das velas se apagará, servindo como uma advertência.

A única pessoa que pode apagar as velas (daí, apagando o feitiço), é o próprio necromante. A não ser que a Mão seja embebedada com leite por uma pessoa qualquer, não será possível terminar o feitiço através de ''fatores externos''.

Adaptado de: noitesinistra (clica também aqui).