Era filha de Sir John FitzGerald, o segundo Senhor de Decies, no condado de Waterford, na Irlanda e de Ellen Fitzgibbon. Julga-se que tenha nascido por volta de 1500. Nem mesmo o seu local de nascimento é conhecido, embora se afirme que tenha sido em Dromana. Em 1529, ela casou-se com Thomas FitzGerald, 11º Conde de Desmond, sendo que se tornou na sua segunda esposa. Tiveram uma filha, também chamada Katherine e após a morte do seu marido, em 1534, a Condessa permaneceu solteira.
Durante a sua vida de casada, o seu marido concedeu-lhe uma habitação no
Castelo de Inchiquin, em Munster. O interesse final era em passar os
títulos das possessões para os Condes de Desmond, após a morte de
Katherine. No entanto, em 1575, ela ainda estava viva, mas passou, ainda
assim, os títulos para os respetivos proprietários, como tinha sido
regido.
Depois do confisco de bens do conde, posteriormente, em 1582, pelo que as suas propriedades foram obtidas pela Coroa, após a Rebelião dos Desmond, que terminou em 1583, o Castelo de Inchiquin e outras terras foram dadas a Sir Walter Raleigh, colono de New England. Ele arrendava terras e propriedades e mostrava um certo interesse na idade avançada da Condessa, afirmando que ela morreria de velhice em pouco tempo. Acontece que ela viveu para lá das espetativas de Raleigh. Sir Richard Boyle, o primeiro Conde de Cork, comprou as propriedades coloniais de Raleigh na Irlanda, incluindo o título do Castelo.
Depois de toda esta "batalha de confiscos", diz-se que a Condessa partiu de Cork em 1604 (por esta altura, ela teria por volta de 104 anos de idade, algo que não era normal naquela época (e que, ainda hoje, é bastante raro)). Existe uma lenda que afirma que ela chegou a Bristol, no Reino Unido, acompanhada da sua filha de 90 anos, mas no século XIX, descobriu-se que esta lenda surgiu de uma confusão com outra condessa de Desmond, que também era viúva e viajou até Londres.
De acordo com os relatos, todas as semanas, Katherine passeava até à cidade dos mercadores (que na época, eram abundantes pela Europa), que ficava a uma distância de cerca de 8000 metros do local onde ela vivia. Ela fazia essa rotina semanal mesmo após o seu regresso do Reino Unido em 1604. Afirma-se também que todos os seus dentes tinham sido renovados num curto período de tempo, provavelmente, num ano ou dois. Segundo consta, Katherine morreu em 1604 devido aos ferimentos causados ao ter caído de uma árvore.
Em "History of the World", Raleigh refere que Katherine casou durante o reinado de Eduardo IV de Inglaterra (1461-1483), levando a acreditar que ela tinha, pelo menos, 135 anos quando morreu. No entanto, julga-se que ela não podia ter casado numa data inferior a 1505, visto que a primeira esposa do seu marido ainda era viva nesse ano. Existe uma tradição que refere que Katherine faleceu aos 140 anos de idade e essa é contada nos livros "Itinerary" de Fynes Moryson e "History of Life", de Sir Francis Bacon. John Harington, escreveu em 1605 que um homem viveu por mais de 140 anos e uma condessa que viveu até aos 120. Se Katherine se casou nos seus vintes, esta última idade adequar-se-à realmente a ela.
Adaptado de: wikipédia (en)
Castelo de Inchiquin
Depois do confisco de bens do conde, posteriormente, em 1582, pelo que as suas propriedades foram obtidas pela Coroa, após a Rebelião dos Desmond, que terminou em 1583, o Castelo de Inchiquin e outras terras foram dadas a Sir Walter Raleigh, colono de New England. Ele arrendava terras e propriedades e mostrava um certo interesse na idade avançada da Condessa, afirmando que ela morreria de velhice em pouco tempo. Acontece que ela viveu para lá das espetativas de Raleigh. Sir Richard Boyle, o primeiro Conde de Cork, comprou as propriedades coloniais de Raleigh na Irlanda, incluindo o título do Castelo.
Depois de toda esta "batalha de confiscos", diz-se que a Condessa partiu de Cork em 1604 (por esta altura, ela teria por volta de 104 anos de idade, algo que não era normal naquela época (e que, ainda hoje, é bastante raro)). Existe uma lenda que afirma que ela chegou a Bristol, no Reino Unido, acompanhada da sua filha de 90 anos, mas no século XIX, descobriu-se que esta lenda surgiu de uma confusão com outra condessa de Desmond, que também era viúva e viajou até Londres.
De acordo com os relatos, todas as semanas, Katherine passeava até à cidade dos mercadores (que na época, eram abundantes pela Europa), que ficava a uma distância de cerca de 8000 metros do local onde ela vivia. Ela fazia essa rotina semanal mesmo após o seu regresso do Reino Unido em 1604. Afirma-se também que todos os seus dentes tinham sido renovados num curto período de tempo, provavelmente, num ano ou dois. Segundo consta, Katherine morreu em 1604 devido aos ferimentos causados ao ter caído de uma árvore.
Em "History of the World", Raleigh refere que Katherine casou durante o reinado de Eduardo IV de Inglaterra (1461-1483), levando a acreditar que ela tinha, pelo menos, 135 anos quando morreu. No entanto, julga-se que ela não podia ter casado numa data inferior a 1505, visto que a primeira esposa do seu marido ainda era viva nesse ano. Existe uma tradição que refere que Katherine faleceu aos 140 anos de idade e essa é contada nos livros "Itinerary" de Fynes Moryson e "History of Life", de Sir Francis Bacon. John Harington, escreveu em 1605 que um homem viveu por mais de 140 anos e uma condessa que viveu até aos 120. Se Katherine se casou nos seus vintes, esta última idade adequar-se-à realmente a ela.
Adaptado de: wikipédia (en)