Existe
muita polémica acerca de Elvis ainda estar vivo, que se deve ao facto
dos fãs do cantor o considerarem um ídolo imortal, mas essa é outra
história. O termo "Elvis não morreu" já existe há bastante tempo e até
há uma espécie de organização de fãs do cantor chamada "Sighting
Societies", que oferecerão 3 milhões de dólares a quem revelar onde
Elvis ainda vive. Os membros dessa organização pesquisam há anos acerca
de uma possível farsa da morte do cantor e as suas conclusões são bem
credíveis e impressionantes. Mas será que uma teoria como esta iria
durar mais de 30 anos? Vamos então começar com as buscas:
Na
certidão de óbito de Elvis Presley, constava que o seu peso era de 70
kg, mas nitidamente, ele pesava mais de 110 kg antes de morrer e a
certidão original desapareceu misteriosamente e a existente hoje só foi
expedida 2 meses após a morte. O corpo de Elvis estava visivelmente
diferente de quando ainda estava vivo. Isso deveria ser óbvio, visto que
ele estava morto, no entanto, as diferenças não param aí, tendo em
conta o tamanho do corpo no caixão. Era, no mínimo, 20 anos mais novo e
40 kg mais magro. Isto gerou inúmeras lendas, por exemplo, de que o
corpo no caixão era de um manequim de cera, o que explica o peso no
caixão (cerca de 300kg), que teria um sistema de refrigeração próprio
para preservar a cera do boneco. Curiosamente, existe apenas uma foto de
Elvis no funeral:
Uma frase dita por ele, no seu último concerto ajudou muito a difundir essa tese:
"Eu sei que estou gordo e não estou bem esta noite, mas vou ficar bem no meu caixão."
Gene Smith, um primo de Elvis constatou que ele estava muito diferente no caixão.
Um
tempo depois da Elvis, Mike Joseph, um fã, ao passar num local chamado
Meditation Gardens tirou uma foto e divulgou-a, afirmando que era de
Elvis.
Já
uma outra fotografia tirada a 23 de Setembro de 1982, que mostra
Muhammad Ali, Jesse Jackson e supostamente Elvis Presley, foi relatada
pela Forth Worth Star Telegram, em que Ali identificou o homem da
fotografia como "o meu amigo Elvis".
Ainda
nos anos 80, um homem foi investigado pela Sighting Societies, não só
pelas semelhanças físicas, mas também pela idêntica voz com Elvis. O seu
nome é Jon Cotner e dizia ter sido amigo de Elvis, mas muitos membros
da organização afirmam que ele seja o próprio cantor.
Mais
tarde, em 2001, Linda (o nome no qual uma mulher se identificou) disse
ter recebido cartas de Elvis durante os passados 18 anos. Nessas cartas,
Elvis usaria o pseudónimo de "Jesse", que por sua vez, Jesse seria o
irmão gémeo de Elvis que nascera morto. Tudo começou com um livro do
psiquiatra Dr. Donald Hinton, que escreveu um livro sobre a vida de
Elvis, coma ajuda de um co-autor identificado como "Jesse". O livro
chama-se "The Truth About Elvis Aron Presley - In His Own Words" e no
rodapé, a capa constava "With Jesse" (com Jesse).
No
livro, é afirmado que Jesse era Elvis e que ele tinha falsificado a sua
morte com a ajuda de Tom Parker e ainda publicou um autógrafo de Elvis,
onde este agradeceu a publicação do livro. O autógrafo foi enviado ao
Dr. em anexo, na mesma foto em que foi a capa do livro.
Entretanto,
Dr. Hinton foi processado pela DEA e pela Procuradoria Geral. Com isso,
ficou 5 meses sem poder trabalhar. Por mais assombroso que possa
parecer, o tal Jesse escreveu para a Procuradoria Geral, confirmando a
sua existência. Então, o FBI utilizou um grafólogo para estudar as
cartas, para as comparar com aquelas escritas por Elvis ainda vivo.
Shirley Manson, grafóloga da Procuradoria Geral, concluiu, após analisar
as cartas, que Jesse tinha a mesma caligrafia que Elvis. Eis que Jesse
começou a escrever cartas para a tal Linda que foi mencionada há pouco e
esta revelou as cartas que recebeu. Depois da permissão de Jesse, Linda
publicou as cartas no seu blog. Na carta que Jesse escrevou para ela
em 2009, ele diz que escolheu Linda para ser a sua porta-voz.
Numa carta enviada em Julho de 1997, Jesse teria mandado junto com ela, um pingente com o rosto de Jesus e uma foto:
Os
fãs constataram que o menino da foto é o filho de Lisa Marie Presley e
através de recursos computadorizados, sobrepuseram as fotos de Jesse e
Elvis e surpreendentemente, os rostos encaixaram perfeitamente:
Se
Jesse é mesmo Elvis, ninguém sabe ao certo, mas para Linda sim. Ela
afirma que foi avisada por Jesse de eventos mesmo antes de acontecerem.
Em Maio de 1993, Jesse informou Linda acerca de um leilão de bens de
Elvis que iria ocorrer em Graceland, isto 5 meses antes. No Natal do
mesmo ano, Jesse enviou uma carta a Dr. Hinton que continha dois botões
da roupa que Elvis teria usado no seu último concerto. Ele finalizou a
carta a dizer que não queria que os botões fossem a leilão. O estranho
disto tudo é que os botões faziam parte do acervo pessoal de Elvis,
guardado em Graceland.
E
não acaba aqui. Outra coisa sem explicação foi um presente que Linda
recebeu de Jesse, um bilhete para Graceland autografado por Elvis
Presley. Curiosamente, Graceland tornou-se num local turístico após a
morte de Elvis e se os autógrafos são actuais, como poderiam ser de
Elvis? E como é que Jesse conseguiria falsificar tão bem os autógrafos
de Elvis? Linda procurou por uma empresa para saber se os autógrafos
eram verdadeiros ou falsos. Cinco meses depois, as análises comprovaram
que era de facto um autógrafo legítimo de Elvis.
Sabe-se
que Elvis foi declarado morto em 1977 e em 1980, foi lançado um álbum
de compilação intitulado de "Country Music", com canções dele. Vale
lembrar que em 1980, ainda ninguém sabia do nome "Jesse". Na faixa 76,
aparece a música "Sunset", que fala de como Elvis era refém da fama e
solitário. Na faixa 77, há uma mensagem que fala sobre a morte de Elvis
Presley. E por fim, coincidência ou não, na faixa 76, aparece uma música
que fala de Elvis como refém do sucesso, na faixa 77, a mensagem de
morte (Elvis morreu em 1977) e na faixa 78 aparece...
"Jesse's Comin'" (Jesse está a chegar).
Esta faixa não é nenhum anúncio de alguma outra banda ou marca, pois para além das sombras, só aparece a frase "Jesse's Comin'".
Adaptado de: misterioshistoricosdahumanidade
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